segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Dívida do cartão de crédito

Com juros de até 700%, dívida do cartão cresce seis vezes em um ano

Livres para praticar juros sem limite, bancos e administradoras cobram taxas muito acima da Selic. Inadimplência da modalidade é de 25,6%, a maior de todas


Que negócio no mundo cobra juros médios de 282,82% ao ano? Cartões de crédito no Brasil. Foi esse o custo estimado do cliente que entrou no rotativo em 2013, de acordo com uma pesquisa da FGV (Fundação Getulio Vargas) em parceria com a Proteste (Associação de Consumidores).
O levantamento – que consultou 60 cartões de 11 instituições financeiras –, encontrou uma distância abismal entre a taxa mais baixa e a mais alta: 52,34% anuais no Ourocard Platinum (Banco do Brasil), e 705,61% no Platinum (Santander).
Getty Images
Inadimplência no cartão foi de 25,6% em dezembro
Com os juros mais altos do mercado, o cartão de crédito é também a modalidade com maior inadimplência no País. O calote bateu em 25,6% em dezembro de 2013, segundo os últimos dados do Banco Central. 

No paradoxo do ovo e da galinha, não se sabe se o quê veio primeiro: os juros ou os calotes. Os bancos justificam as altas taxas do cartão para compensar o índice de não pagamentos.
Uma simulação da pesquisa mostrou que a taxa mais cara encontrada (705,61%) pode engordar a dívida do rotativo em seis vezes no prazo de um ano. Se o cliente pagar apenas o valor mínimo exigido (20%) de R$ 500, a dívida subirá para R$ 3 mil em 12 meses.
O lado bom da pesquisa é que os juros médios do cartão estão menores que os registrados em 2012 pela Proteste. A taxa média anual, segundo a associação, era de 323,14%, 41 pontos percentuais acima do patamar atual. 
“Algumas instituições de fato reduziram as taxas, acompanhando a queda da Selic, mas elas continuam muito altas”, afirma a advogada especialista em direito do consumidor, Denise Santos.
O custo de deixar de pagar a fatura total do cartão ultrapassa, em muito, a Selic, que foi fixada em 10,5% na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Mesmo a menor taxa encontrada no estudo, de 52,34% ao ano, é cinco vezes maior que os juros básicos da economia.
No cheque especial – a modalidade de crédito mais onerosa depois do cartão –, a taxa máxima cobrada era de 233,08% ao ano, pelo Santander, de acordo com dados do BC de janeiro deste ano.

Brasil supera os vizinhos em 525%
Em relação aos países vizinhos, o Brasil também é campeão em juros altos no cartão, constatou o estudo da FGV e da Proteste. O País ultrapassa o Peru, segundo colocado no ranking, em 525%, e fica ainda mais longe do México, que cobra uma média de 44,8% ao ano. A Argentina tem taxa de 39,16% anual, e a Colombia, 28,31% (veja o gráfico).
Países da zona do euro e Estados Unidos praticam, historicamente, taxas bem inferiores ao Brasil: em torno de 17,9% e 13%, respectivamente.

BRASIL X VIZINHOS

Quanto cobram seis países da América Latina em juros médios ao ano no cartão de crédito (em %):
BC/FGV/Proteste

Sem limite para os juros
Segundo pesquisa da Boa Vista Serviços em dezembro de 2013, o cartão de crédito foi o causador de 25% das restrições de consumidores com problemas de inadimplência, perdendo apenas de carnês e boletos, com 31%.
Não existe regulamentação nem lei que limite os juros cobrados no rotativo do cartão no Brasil, reforça a coordenadora da Proteste, Maria Inês Dolci. As taxas podem oscilar a qualquer momento, como a cada nova elevação da Selic ou conforme as regras do mercado.
Com isso, os juros do cartão não são fixos, nem podem ser congelados no momento do contrato. Na prática, eles podem subir a cada fatura, sem aviso prévio. “A administradora do cartão é obrigada a informar na fatura qual será a taxa referente àquele mês”, esclarece a advogada Denise.
Se o consumidor se sentir prejudicado por razão das taxas, pode tentar negociar um desconto com o banco. Mas é preciso atentar a "propostas padrão" que os bancos costumam empurrar ao cliente, alerta Maria Inês.
“O consumidor deve avaliar se a proposta se adequa ao seu perfil e possibilidades financeiras. Se não for uma boa proposta, melhor não aceitar”, orienta.

De olho na anuidade do cartão
Pode-se solicitar a negociação não só dos juros, mas da anuidade do cartão, que muitas vezes é alta e pesa nas parcelas. No Itaú, por exemplo, elas variavam de R$ 48 a R$ 690 no ano passado, a depender do tipo de cartão.
Se a negociação com o banco fracassar, o plano B é procurar órgãos de defesa do consumidor, como o Procon.
Também é necessário prestar atenção no chamado custo efetivo total (CET), estipulado pelo Banco Central. As operadoras são obrigadas a informar na fatura o custo total da dívida, que vai bem além dos juros do rotativo.

Custo efetivo total não pode ser ignorado
O CET incluiu todos os encargos e taxas embutidos na operação de crédito, como cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em transações internacionais, encargos e anuidade, além de outras possíveis cobranças.
A soma de todos estes itens deve compor o verdadeiro custo da dívida, completa Maria Inês. O ideal é verificar o quanto será cobrado de CET antes de contratar o cartão, comparando as condições oferecidas junto às instituições.
Vale lembrar que o cliente só entra no rotativo se deixar de pagar o valor total da fatura. É possível desembolsar apenas 20% do valor devido, o chamado "pagamento mínimo", e o resto pode ser financiado.
Na visão de Denise, entrar em dívida com o cartão é a pior forma de contrair um empréstimo. “Deve ser a última opção do consumidor se ele precisar de dinheiro”, acredita.
A recomendação da especialista é procurar linhas de crédito mais baratas, como o empréstimo consignado, que tem limite de 2,14% ao mês e é descontado da folha de pagamento.

Fonte: Taís Laporta - iG

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Organização financeira pessoal e familiar



Oito em cada dez brasileiros não sabem controlar gastos

Mais de um terço dos consumidores desconhecem o valor das contas que vencem no próximo mês. Falta de disciplina é citada por 39% como a maior dificuldade

O consumidor médio brasileiro gasta mais do que ganha, não guarda dinheiro e tampouco planeja o próprio futuro, tanto que oito em cada dez entrevistados (81%) têm pouco ou nenhum conhecimento sobre como fazer o controle das despesas pessoais. 
As conclusões são de pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O estudo foi realizado com 656 consumidores em todas as capitais brasileiras com o objetivo de identificar como os consumidores enxergam a própria relação com o dinheiro, como agem e o conhecimento que têm das questões financeiras.
De acordo com os resultados do levantamento, somente 18% dos entrevistados têm conhecimento total sobre o fluxo de receitas e despesas no orçamento pessoal. A maioria (71%) tem apenas conhecimento parcial de suas finanças e outros 10% têm baixo ou nenhum conhecimento.
Ao contrário do que o senso comum possa imaginar, não há diferença significativa entre as classes. Entre os que têm renda domiciliar de até R$ 1.330, o conhecimento pleno é de 16%, somente 15% dos que ganham entre R$ 1.331 e R$ 3.140 apresentam total conhecimento sobre as próprias contas e dentre os que têm renda acima de R$ 3.141, o percentual sobe um pouco mais para 23%.
Na avaliação da economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues, os dados reforçam a ideia de que a educação financeira está ligada ao comportamento e não necessariamente à renda dos indivíduos.
Falta de educação financeira é cultural, e não está relacionada com classe social

Falta de controle das finanças pessoais
Mesmo entre os que sabem pelo menos um pouco sobre suas finanças (controle total ou parcial das contas), há uma parcela significativa (28%) de pessoas que não utiliza um método organizado e faz o controle financeiro apenas “de cabeça”.
Na lista dos métodos de controle financeiro mais citados, ferramentas manuais como caderno de anotações, agenda e papel aparecem em primeiro lugar com 38%. Em seguida vem a planilha de computador, com 32%. Uma reduzida parcela de apenas 2% dos entrevistados afirma que a tarefa de controlar as finanças é feita por terceiros.
A economista Luiza Rodrigues avalia que o consumidor não deve ter vergonha de utilizar o velho caderninho de anotações na hora de controlar as contas domésticas, e utilizar o método que mais agrade.
Quando indagados sobre as dificuldades que enfrentam na hora de fazer o planejamento das contas, a maior parte dos consumidores alegou que a falta de disciplina para registrar todos os gastos (39%) é o principal empecilho. Outras opções, como unir todas as informações (29%), recordar todos os pagamentos que não constam no extrato bancário (28%), falta de tempo (23%) e não saber calcular taxa de juros (11%) também foram citadas.

Consumidor tem comportamento de risco
A pesquisa detectou uma série de comportamentos que demonstram a falta de planejamento dos consumidores. Mais de um terço (36%) admitiram não saber o valor exato das contas que terá de pagar no mês seguinte. Já em relação aos gastos extras, a maioria (57%) também afirma não saber com precisão o quanto terão de desembolsar no próximo mês, fato que dificulta o planejamento e o controle financeiro do próprio orçamento.
Consequência direta da falta de conhecimento sobre as próprias despesas, 36% dos entrevistados afirmaram terem deixado de pagar ou terem pago com atraso alguma conta nos últimos 12 meses. Faturas de cartão de crédito (31%) e despesas fixas, como água, luz e telefone (28%) se destacam como os principais compromissos que não foram pagos em dia.
Ainda sobre o comportamento dos entrevistados no pagamento de contas, quatro em cada dez (38%) brasileiros que possuem conta corrente em banco admitem terem entrado pelo menos uma vez no cheque especial nos últimos 12 meses – sendo que 30%, mais de duas vezes. O mesmo se repete entre os têm cartão de crédito. Pelo menos 40% deles já deixaram de pagar a fatura integral no último ano, sendo que 26% são reincidentes e atrasaram mais de duas vezes ao menos.
Cheque especial e cartão de crédito são as modalidades que cobram os juros mais altos do mercado, e o atraso no pagamento dessas contas tem consequências perigosas para o consumidor, alerta Luiza Rodrigues.
Mais da metade dos entrevistados (51%) que possuem conta em banco fecharam o último mês no vermelho ou no “zero a zero” (sem saldo negativo e nem positivo).
A pesquisa indica forte correlação entre consciência a respeito das próprias finanças e situação bancária dos entrevistados. Apenas 9% dos que têm total conhecimento de suas despesas afirmaram estar com saldo negativo, enquanto que o percentual sobe para 17% entre os que têm conhecimento parcial e 31% para os que não possuem qualquer conhecimento sobre as finanças pessoais.

Influência da cultura do imediatismo
Seis em cada dez (56%) entrevistados chegaram ao fim do último mês sem ter conseguido poupar nenhum centavo.
Na avaliação dos especialistas do SPC Brasil, a constatação é reflexo da “cultura do imediatismo” que conduz o pensamento de boa parte dos brasileiros. De cada dez entrevistados, pelo menos quatro (36%) admitem que costumam adquirir produtos mesmo não tendo condições de gastar, ainda que eventualmente.
Do universo de entrevistados, 30% reconhecem ter comprado, nos últimos três meses, algum bem que fez com que excedessem seu limite financeiro. Nesse quesito, os itens líderes de parcelamento são as roupas e calçados (63%), eletrônicos (58%) e eletrodomésticos (44%).
O perfil desses produtos, mais voltados para o dia a dia do consumidor, demonstra que o brasileiro prioriza os seus desejos imediatos de consumo. De modo geral, o que prevalece é se a parcela cabe ou não no bolso, ao invés de pensar em quantos meses ele deveria economizar para comprar o produto à vista, explica Luiza Rodrigues.
Decorrência do comportamento imediatista e pouco poupador, é que numa situação de dificuldade, como perda de emprego ou problemas de saúde, 20% dos entrevistados admitem que não conseguiriam se manter financeiramente nem por um mês. E outros 37% não se sustentariam por um período superior a três meses.

Falta educação financeira
Para os especialistas do SPC Brasil, a educação financeira não se resume ao simples ato de poupar dinheiro. Trata-se de adotar uma atitude consciente ao impor critérios na utilização dos recursos financeiros e saber planejar as próprias contas para um período de longo prazo.
Além da influência do comportamento imediatista do brasileiro, a economista Luiza Rodrigues avalia que o histórico de convívio por vários anos com a hiperinflação retardou o desenvolvimento da educação financeira no país, já que os consumidores não tinham como preocupação poupar, mas sim em estocar produtos e gastar o dinheiro o mais rápido possível, antes que ele perdesse o valor.

Fonte: ig.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Cartão de crédito



Como se proteger das dívidas dos juros do cartão de crédito?


Ao mesmo passo que os cartões de crédito trazem para o consumidor agilidade, comodidade, confiabilidade e segurança, também são acompanhados vários problemas ao seu usuário, decorrentes, principalmente, de sua mal planejada utilização.

O pior problema surge quando o consumidor, por necessidade ou por falta de conhecimento, passa a utilizar o crédito disponibilizado no cartão como se fosse parte de seus rendimentos, atrasando o pagamento ou pagando somente o valor mínimo da fatura de gastos.

Sabendo desta realidade, as administradoras de cartão de crédito cobram valores astronômicos pelo saldo devedor financiado, aplicando taxas de juros e outros encargos que fogem à realidade econômica do consumidor brasileiro, que passa a dever mais e mais a cada dia.

Veja um exemplo: O Sr. Fulano possui um cartão de crédito com limite mensal de R$ 500,00. Passado um mês de uso, recebe a fatura do cartão onde consta um débito total de R$ 450,00. Como estava com pouco dinheiro, ele optou pagar esta fatura no valor mínimo atribuído pelo cartão e financiando o saldo para pagar no mês seguinte.

Digamos que o Sr. Fulano tenha pagado R$ 50,00 e ficou com um saldo devedor de R$ 400,00 para pagamento posterior.

Como os juros cobrados nos cartões de crédito são muito altos (em média entre 9% a 20% ao mês) e digamos que neste caso sejam de 14,50% ao mês, na fatura seguinte o Sr. Fulano terá que pagar R$ 458,00, além de multas e demais encargos, que são cobrados.

Caso pague novamente o valor de R$ 50,00, no mês seguinte o saldo devedor subirá para R$ 467,16, e assim continua.

Desta forma, surge aquilo que popularmente chamamos de formação de uma "bola de neve", pois a dívida não pára de aumentar, transformando os consumidores endividados em verdadeiros escravos das administradoras dos cartões de crédito, comprometendo seus salários e prejudicando o sustendo de suas famílias. Há muitos casos de pessoas que perdem seus bens, inclusive a própria residência, no pagamento de dívidas que com o tempo vão se tornando eternas e impagáveis.

Nestes casos, há cobrança de juros sobre juros ou contagem de juros capitalizados mensalmente, algo que é proibido por lei em matéria de consumidor mas que infelizmente é tolerado pelo Poder Judiciário no Brasil, principalmente pelo Superior Tribunal de Justiça, o qual dá ganho de causa aos bancos emissores e administradoras de cartão de crédito quando os contratos são revisados judicialmente, prejudicando milhares de consumidores.

Assim, a melhor maneira para o consumidor se proteger deste problema é fazer o uso consciente do cartão de crédito, evitando a formação de saldo devedor, o qual acumulará juros e mais juros em pouco tempo.

Outra forma, mais radical, indicada nos casos onde o consumidor está perdendo o controle, é pedir o cancelamento do cartão, mesmo havendo dívidas, já que o consumidor não é obrigado a ficar atrelado a um contrato que só está lhe prejudicando.

Por fim, o consumidor pode ingressar com a chamada ação revisional de contrato, isto porque, em muitos estados brasileiros, há Juízes que entendem que os juros cobrados nestes contratos são abusivos, já que a cobrança de juros capitalizados mensalmente é ilegal.

Fonte: endividado.com.br

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Sair do vermelho



5 passos para sair do vermelho
Veja 5 passos importantes para lhe ajudar a sair do vermelho, as dicas foram preparadas pela Fundação Procon/SP.

Passo 1: Organização
O passo mais importante para aqueles que estão endividados é saber a extensão do problema.
Liste todas as dívidas, especificando para quem deve, o valor que deve e a quanto tempo, os seus créditos, ou seja, salário, aplicações, rendimentos extras, entre outros, e suas despesas diárias, como transporte, alimentação e contas de consumo.

Passo 2: Controle
Tome medidas radicais para adequar o padrão de vida aos seus reais rendimentos, como, cortar supérfluos como TV a cabo e celular. Compre somente o necessário; pesquise os preços, as formas de e o CET (Custo Efetivo Total) antes de qualquer compra.
Não utilize o valor limite do cheque especial como segundo salário e procure fazer atividades de lazer gratuitas.
Além disso, não saia de casa com cheque ou cartão de crédito, leve somente a quantidade de dinheiro que for necessária.

Passo 3: Eduque-se
Crie uma rotina de controle de gastos, desta forma você sabe para onde está indo o seu dinheiro.
Elabore um plano para controlar as despesas que envolva toda a família, acompanhe diariamente o seu saldo bancário e despesas pagas no cartão de crédito e procure sempre uma oportunidade de economizar.

Passo 4: Ajuste-se
Saiba o quanto você pretende disponibilizar para quitar as dívidas. Tente negociá-las com os credores ou através de uma conciliação nos postos avançados de conciliação extraprocessual. 
Avalie a possibilidade de utilizar algum dinheiro que esteja aplicado para saldar as dívidas.
Caso não tenha recursos para quitar as dívidas, pense em obter créditos com taxas menores, tais como antecipação da restituição do imposto de renda ou empréstimo consignado, mas fique atento a todos os valores de juros e taxas.

Passo 5: Regularização
Ao firmar um acordo de renegociação ou obter a quitação de uma dívida, mantenha tudo documentado e providencie a regularização da situação perante os cadastros de inadimplentes.

Cuidados
Os consumidores, muitas vezes, procuram empresas que prestam serviço de reabilitação de crédito, porém, nem sempre o contrato destas empresas é claro, principalmente, quanto aos valores envolvidos. Além de que o serviço prometido pode não ser concluído ou executado.
Caso você opte por contratar uma empresa que ofereça a reabilitação de crédito, verifique e exija que o contrato discrimine com clareza:

  • Identificação do fornecedor
  • Preço, as formas de pagamento
  • Quais são as penalidades por atraso no pagamento
  • Taxas de cartório, taxas do Banco Central
  • Certidão negativa, de que forma será feita a intermediação
  • O que será feito
  • Datas de início e término do serviço
  • Condições para rescisão contratual
  • Relação dos documentos que serão necessários

A empresa é obrigada a prestar contas de tudo o que foi feito e apresentar os protocolos e pedidos de cancelamento junto aos órgãos competentes. Caso a empresa não cumpra o que foi combinado, procure o órgão de defesa do consumidor de sua cidade. 
O mais importante quando você terminar de saldar suas dívidas, não saia por aí contraindo novas dívidas.

Fonte: Uol/infomoney